Hoje acabei de ler uma biografia de Kurt Cobain - HEAVIER THAN HEAVEN (Mais pesado que o céu) de Charles R. Cross e admito que fiquei triste. Na verdade, fiquei triste durante todo o período da leitura, que demorei muito mais do que o habitual. Sempre quis ler e nunca tinha tido coragem de ir até o fim.
Lembro, como se fosse hoje, o tanto que chorei e fiquei triste com a notícia de sua morte em abril de 1994. Na época, estava no colegial e já amava o Kurt Cobain e o som do Nirvana, com todas as minhas forças.
Infelizmente, nunca tive a chance de assistir a um show do Nirvana, ao vivo porque era muito nova quando vieram ao Brasil.
Durante esse período de leitura, fui um show do Hole no SWU, em novembro de 2011. E fiquei pensando em tudo que a Courtney Love passou (ela é uma sobrevivente). Porque percebo que não é fácil para a família e para os amigos, conviverem com uma pessoa depressiva. Vejo que o problema não é a falta de amor das pessoas ao redor, fãs, família e banda, e sim, a falta de amor próprio. Até, no final do livro tem uma citação parecida, feita pelo pai do melhor amigo do Kurt, da época do colégio.
E admito que como fã, amei o Kurt Cobain e amo, até hoje. Amo porque fez parte da minha adolescência e ainda faz parte da trilha sonora, do meu dia-a-dia. Amo porque num período de transição para a fase adulta, esteve ao meu lado, na caixa de som. Amo quando assisto algum cover (dos bons, é melhor ainda) em Maringá. E saio do bar com a sensação de nostalgia e felicidade. Mesmo que, muitas das pessoas que estão ali, no bar, ao meu lado, tenham agora, a idade que tinha quando descobri e me apaixonei pelo NIRVANA. Obrigado Kurt por ter existido e mudado a música, e uma geração.
Acredito que todo esse amor pelo rock, seja grunge, punk, alternativo reflete no meu ser, agir e no meu trabalho como arquiteta.
Hole no SWU em novembro de 2011. Foto: Pri Sartor. |
Courtney Love, do Hole. Foto: Pri Sartor. |
PS. Além de fã do Nirvana, sempre fui fã do Hole e desde que lançou, do Foo Fighters.
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